7 Ética e sustentabilidade
7.1 Ética, moral e valores
7.1.1 Conceitos, princípios e fundamentos
- Moral: Desde o surgimento dos primeiros agrupamentos sociais, cada um deles estabeleceu para si mesmo normas de convivência, que assumiram a forma de valores, referentes ao bem e ao mal, aplicados à conduta de indivíduos no meio social.
valores variam muito dependendo de cada sociedade
- Ética (filosofia moral): Caracteriza-se como uma atividade reflexiva que procura interrogar sobre as diferentes práticas morais
Sócrates (470-399 a.C.), por sua postura crítica e questionadora, inicia historicamente tal atividade filosófica de interrogação sobre as normas morais estabelecidas em um dado contexto cultural.
Ética aplicada: Chamado de ética profissional, trata-se da fundamentação teórica geral que lhe garante legitimidade
Juízo ético com pretensão de universalidade: Pretende-se uma moral que se aplique a todas as pessoas
Juízo estético: De caráter particular, ex: Gosto musical
Diversidade Moral: As pessoas têm comportamentos e valores diferentes e tal situação gera afinidades ou conflitos
-
Juízos éticos e juízos morais Vázquez (1985):
- Juízos Morais: Relativos à prática e localizados em cada situação específica, analisados sob o aspecto do indivíduo
- Juízoes Éticos: Geram reflexões teóricas sobre comportamentos morais, são abrangentes e sempre atingem a comunidade como um todo. A definição do que é bom é um problema ético.
Direito: A legislação estabelece o que não pode ser feito, enquanto a ética dedica-se a pensar o que deve ser feito. É possível cometer muitos delitos éticos sem que isso implique qualquer crime
O ético precede o legal e tanto o conteúdo justo ou injusto das leis, como o seu respeito e acatamento, são de natureza ética. Zajdsznajder, (2001:74)
Política: Segundo Bobbio (2004:954), o termo política significa tudo o que se refere à cidade e, consequentemente, o que é urbano, civil, público e até mesmo sociável e social
Religião: Tugendhat (1997:13) critica a fundamentação das normas morais via religião, visto que pressupõe-se que se é crente, sendo intelectualmente desonesto manter-se ligado a respostas religiosas para as questões morais apenas porque elas permitem soluções simples. Conclusão: Questões de ordem religiosa devem ficar restritas ao âmbito pessoal
Pensadores:
Autores | Descrição |
---|---|
Pensamento público | Sinônimos com conotação de aprovação de comportamentos sociais |
Zajdsznajder (2001:72) | Ética trata-se de qualificar pessoas, instituições e ações. Seu uso convém aos casos em que os deveres e o bem a ser alcançado são levados em consideração |
Tugendhat, (1997:41) | Uma definição terminológica possível de ‘ética’ é, diferenciando-a da moral, compreendê-la como reflexão filosófica sobre a ‘moral’” |
Thiry Cherques (2008:30) | A ética é a denominação da parte da filosofia que se ocupa das ideias morais |
Marcondes Filho (2007:10) | Diz respeito aos sistemas prescritivos e normativos vigentes em uma dada coletividade |
7.1.2 Histórico de definições
Período | Autor | Orientado |
---|---|---|
470-399 a.C. | Sócrates | Puro questionamento |
428-348 a.C. | Platão | Intelectualismo ético |
384-322 a.C | Aristóteles | Distinção entre saber teorético (natureza) e saber prático (Humano) |
1724-1804 | Immanuel Kant | A ação ética é aquela que é realizada estritamente por dever |
1748-1873 | Jeremy Bentham e John Stuart Mill | Utilitarismo |
1959 | Max Weber |
7.1.3 Kant e o utilitarismo inglês
7.1.3.1 Teoria ética do dever
- A lei fundamental da razão pura prática (Kant, 1984:129): Age segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne uma lei universal
Chauí, 1994:346, deduz as três máximas morais que exprimem a incondicionalidade dos atos realizados por dever:
- Age como se a máxima de tua ação devesse ser erigida por tua vontade em lei universal da Natureza
- Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca como um meio
- age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei universal para todos os seres racionais
máximas são deduções do imperativo categórico e devem ser realizadas simultaneamente: é tudo ou nada
Para Kant, existem três modos de agir:
- Por dever
- Conforme o dever
- Contrariamente ao dever
- Uso público e uso privado da razão, (Kant, 1974): Todo cidadão tem o direito e o dever de fazer uso público de sua razão
7.1.3.2 Utilitarismo
Jeremy Bentham (1748-1832) e John Stuart Mill (1806-1873), o utilitarismo tem no princípio da utilidade o critério de avaliação ética dos atos humanos. A ação dotada de maior valor ético é aquela que maximiza a felicidade geral e minimiza a dor
Trata-se de uma fundamentação que oferece um critério consequencialista, distanciando-se da visão kantiana, pois recorre a uma análise dos resultados prováveis de cada ação, tendo em vista o bem comum
É importante observar que essa fundamentação da ética pressupõe a confiança na capacidade humana de análise racional das consequências de cada decisão, tendo em vista a maximização do benefício social
Thiry-Cherques (2008:94) define que o utilitarismo se opõe frontalmente às doutrinas não consequencialistas, que sustentam que determinados atos são certos ou errados em si mesmos e não pelas consequências que acarretam
7.1.4 Modelos de gestão ética
-
Ética da convicção e ética da responsabilidade. Weber, 1959: Toda atividade orientada pela ética pode subordinar-se a duas máximas totalmente diferentes e irredutivelmente opostas:
- Ética da convicção: baseada em princípios essenciais, ou direitos humanos, ou a teoria de Kant
- Ética da responsabilidade: Raízes aristotélicas e mantém sua referência principal no utilitarismo
Máxima da Ética da Convicção: Cumpra suas obrigações ou siga as prescrições
Cada um dos modelos de gestão ética oferece critérios antagônicos para o processo de tomada de decisão

Dilemas éticos:
Kidder (2007:203) diferencia tentação moral de dilema ético:
- Tentação moral: Escolha entre opções que são, de modo evidente, corretas ou erradas. A pessoa que decide tem consciência disso
- Dilema ético: Escolha entre o certo e o certo. A pessoa que decide não obtém nenhum tipo de vantagem com sua decisão
7.1.5 Desafios éticos na pós-modernidade
Bauman (1999:288) compreende a pós-modernidade como a condição atual da modernidade, que agora, conflituosamente consciente de suas dificuldades, percebe a problemática implícita em realizar seu projeto integralmente
Giddens (1991:56), por sua vez, prefere a noção de modernidade tardia/radicalizada como mais adequada para referir-se à sociedade em que vivemos
“fomos deixados com perguntas que uma vez pareceram ser respostas […]. Uma consciência geral deste fenômeno se filtra em ansiedades cuja pressão todos sentem”
Habermas (Habermas, 1992:118), prefere compreender a modernidade como um projeto inacabado, sugerindo que deveríamos aprender com os desacertos que acompanham o projeto
- Niilismo: vivência angustiante da perda de sentido e propósito para a vida humana
“A cultura já não pode mais proporcionar uma explicação adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidas” (Featherstone, 1997:15)
7.1.6 Ética e poder nas organizações: o papel do líder
- Sofistas: grandes mestres de retórica e oratória que convenciam o povo a votar de acordo com seus interesses, ou daqueles que os financiavam
Para Sócrates, a liderança precisa demonstrar virtudes práticas e interagir com seus liderados para fomentar seu próprio desenvolvimento. Desta forma, é possível distinguir os modelos de liderança:
- Militar: O gestor se impõe pela força e pela ameaça
- Religioso: O gestor se apresenta como salvador, prometendo a solução de todos os problemas
- Sofista: O gestor argumenta com sua equipe, procurando convencê-la de suas próprias ideias
- Socrático: o gestor demonstra virtudes e investe no crescimento de seus liderados, desenvolvendo habilidades e competências
Presença de um líder que aja segundo as duas máximas socráticas:
- Só sei que nada sei: Conhecimento da sua própria incapacidade de obter conhecimento pleno
- Parteiro de ideias: Possibilita que cada um traga à tona seus próprios conceitos
-
Relações de poder, Foucault (1995:245-246): As relações de poder se enraízam profundamente no nexo social
- Liderança pelo exemplo: Uma das principais qualidades do líder ético é a coerência entre seu discurso e suas ações
Brechas de valores, Grosso (2005): Conjunto de equívocos cometidos no cotidiano, chamado de moral cotidiana organiado em quatro dimensões:
- O que pensa: Valores solidificados em sua consciência
- O que diz: A forma como seus valores são transmitidos aos demais
- O que faz: Ações
- O que demonstra: Linguagem não verbal
7.1.6.1 Abuso de poder
Robbins, Judge e Sobral (2010:406): Quanto maior a dependência de B em relação a A, maior o poder de A sobre B
Wagner III e Hollenbeck (2009) alertam que há abuso no exercício do poder quando ele não é orientado para promover o máximo de bem para a maior quantidade de pessoas
-
Assédio Moral: Fiorelli, Fiorelli e Malhadas Jr.(2007) destacam alguns aspectos fundamentais
- Conduta abusiva: Excede os limites de regras e valores do grupo social
- Visibilidade: Materializada por meio de ações do assediador
- Intenção: O assediador deve agir com o objetivo de atingir a pessoa-alvo
- Dano comprovado: O assédio moral só pode ser caracterizado com o dano comprovado
- Comportamento repetido por longo tempo: elemento importante para afastar a possibilidade de ofensa isolada.
De acordo com Fiorelli, Fiorelli e Malhadas Jr. (2007) há diferente tipos de assediados:
- Assediado perverso: Assume o papel de vítima com o objetivo de desestabilizar o agressor
- Assediado narcisista: Não aceita ser gerenciado porque não encontra qualidades no seu gerente, o considerando inferior
- Assediado obsessivo: Sofre se não consegue atingir os padrões mínimos de desempenho satisfatório
- Assediado passivo-agressivo: Não conta com a solidariedade nem do chefe e nem de colegas, ficando desprotegido de possíveis agressores
Esses autores propõem uma classificação para os procedimentos de assédio moral, como segue:
- Procedimentos de intimidação: Iniciam o processo de assédio moral, uma vez que são quase imperceptíveis.
- Procedimentos de ataque: O indivíduo é mais incisivo, a agressividade é explícita
- Procedimentos de relacionamento: O agressor procura destruir os relacionamentos interpessoais da vítima
- Procedimentos de punição: A punição é causa de muitos efeitos negativos especialmente quando injusta
- Procedimentos de isolamento: Comportamentos de indiferença a uma determinada pessoa,
- Procedimentos de Estigmatização: Comportamentos preconceituosos
- Procedimentos ofensivos à moral: Merecem relevância por serem de extrema gravidade
Hirigoyen (2001) explicita as formas de constrangimento:
- Deformação da linguagem: Comunicação com voz fria
- Recusa à comunicação direta: O agressor fere a dignidade da vítima de maneira vaga e não explica seus motivos.
- Desqualificação: Negar as qualidades da pessoa
- Isolamento e deterioração do ambiente de trabalho
- Afronta à competência: Desrespeitar o talento profissional
- Indução ao erro: levar uma pessoa a cometer uma falha, para criticá-la
- Assédio sexual: atividade indesejada de caráter sexual que afeta o emprego da pessoa e cria um ambiente de trabalho hostil
7.1.7 Moral nas organizações brasileiras
A moral da sociedade brasileira foi construída com base nos valores do patrimonialismo ibero-americano. Assim, herdamos a moral patrimonialista, cujas características são apontadas por Rodríguez (2006):
- Autoritarismo dos dirigentes
- Políticas públicas voltadas para benefício próprio
- Solidariedade social apenas entre os detentores do poder: práticas do nepotismo e do clientelismo
- O sucesso da organização depende dos dirigentes
- Corrupção em todos os níveis do empreendimento.
Srour (2008:106-120) apresenta:
- Moral da parcialidade: Marcada por desonestidade, suborno, etc
- Moral da parceria: Marcada por interesses de médio e longo prazo, acordos, relações de cooperação e rejeição de fraudes
7.1.7.1 Código de conduta e comitê de ética
- Código moral: Tem origem na religião ou nos valores individuais da liderança. Não é uma titulação adequada para as organizações
- Código de conduta: compreensão de um código estabelecido com base nas experiências vivenciadas pelo grupo social ao longo do tempo
- Código de ética: Regras orientadoras de comportamentos elaboradas a partir dos valores éticos
Patrus-Pena e Castro (2010) apresentam os benefícios da adoção de um código de conduta
7.3 Sustentabilidade como vantagem competitiva
- Fundamentos, conceituação e princípios:
Em decorrência dos estudos sobre os impactos ao meio ambiente, em 1972, em Estocolmo, acontecea Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, que ficouconhecida como Conferência de Estocolmo
Da conferência a criação do Programa das Naçõe sUnidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e no conceito de desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento sustentável: Trata-se múltiplas dimensões a serem buscadas pelo desenvolvimento e compromisso com as gerações presentes e futuras
Dessa reunião, destaca-se a Declaração de Princípios de Estocolmo (ONU, 1972):
- Princípio do desenvolvimento ou do desenvolvimento sustentáveL
- Princípio da informação e da participação
- Princípio do poluidor pagador
- Objetivos do desenvolvimento sustentável
Tem como objetivos atender a necessidades de forma mais equânime e garantir, no tempo, recursos para as gerações futuras.
- Colapso da ilha da Páscoa: Estudo de Diamond(2006) sobre a ocupação da ilha de Páscoa, as atividades que se desenvolveram, culminando com o colapso da ilha.
Diamond apontaquatro razões para o colapso dessa população e que devem ser pautados como base para o desenvolvimento sustentável:
- O distanciamento entre a ilha e o continente e demais ilhas do Pacífico [Benchmarking - Know-how]
- As características naturais presentes na ilha de Páscoa não foram observadas nas demais ilhas do Pacífico
- O desmatamento progressivo que ocorreu na ilha
- Estrutura Social
Outra análise de Diamond (2006) recai sobre a tomada de decisão, apontando para:
- Incapacidade da população e seus dirigentes de anteverem o problema
- Percepção de que há mudanças, mas sem identificação do problema
- Problema ser percebido, mas sua manutenção não interessar a algum grupo
- Não se ter uma solução à vista, apesar de saber do problema
- Experiência passada de insucesso na solução do problema
7.3.1 Estágios para a sustentabilidade corporativa
Há seis estágios a percorrer pelas empresas para alcance da sustentabilidade
- Controle da poluição
- Conformidade Legal
- Eco eficiência
- Sistema de gestão ambiental
- Produção mais limpas
- Gestão de riscos
- Ações de responsabilidade social
- Gestão da reputação
- Análise do ciclo de vida
- Parcerias, inovação, legado social
7.3.2 Triple bottom line
Empresas devem incorporar às suas decisões e ações as dimensões econômica, social e ambiental (Elkington,2012)
Elkington desenvolveu o tripple bottom line, também chamado de dimensões do desenvolvimento sustentável que consiste em um diagrama com as dimensões:
- Pilar econômico - Profit: O lucro é o motor para a sobrevivência da empresa e remuneração docapital investido
- Pilar ambiental - Planet: Contabilizar a riqueza natural diz respeito aconsiderar os elementos dos ecossistemas (tais como flora, fauna,microrganismos, solo, ar, água e minerais)
- Pilar social - People: Questões sociais, éticas e culturais
Com base nas dimensões, há a presença das interseções:
- Interseção Econômico-Ambiental: Nessa interseção, Elkington indica aquilo que ocorre com a prática da ecoeficiência
- Interseção socioambiental: Essa interseção deve ser vista sob o foco interno das organizações na busca de maior equidade de oportunidades entre gêneros e políticas inclusivas de seus funcionários
- Interseção socioeconômica: Analisa o padrão de consumo da sociedade, a equidade de oportunidades e a inclusão social
7.3.3 Múltiplas demandas dos stakeholders
Assim como as dimensões da sustentabilidade têm se incorporado às decisões das empresas, o reconhecimento do poder de influência dos stakeholders tem levado as empresas a identificar e a analisar a demanda desses atores sociais que exercem e sofrem influência sobre suas operações
Identficação e análise das partes interessadas:
- Partes interessadas: Nomear os agentes
- Demandas: Explicitar a influência que cada stakeholder nomeado exerce ou o que este espera da empresa
- Ações: Indicar as providências que serão tomadas e as documentações
7.3.4 Retorno intangível e gerenciamento do risco corporativo
Ruschel define retorno intangível como algo que não podemos tocar, como credibilidade, confiança, honestidade e reputação, que vem sendo valorizados pelos stakeholders e, na medida em que são percebidos por estes e mensuráveis, se materializam, por exemplo, com investimento e valor maior da ação no mercado
A gestão de riscos tornou-se uma ferramenta de gestão para evitar que eventos dessa natureza tomem grandes proporções. Ter consciência dos riscos, preveni-los e saber o que fazer minimiza os danos e, consequentemente, os custos com reparação, indenizações, desgaste da imagem da empresa e perda de seu valor
O gerenciamento de riscos busca-se identificar os eventos de risco,estimar sua probabilidade de ocorrência, avaliar seus efeitos, tomar medidas edeterminar ações caso ocorram
7.3.4.1 Classificação de riscos
Para fins de identificação e classificação de riscos, entre inúmeros critérios alternativos, o IBGC (2007:18) propõe uma categorização segundo a origem, natureza etipo:
Os eventos de risco identificados podem ser analisados conforme quadro:
- A coluna Análise é fruto do cruzamento dos pontos atribuídos à probabilidade e ao impacto resultando em risco baixo, médio e alto.
- A prioridade trata-se do ordenamento da análise
- A ação deve ser priorizada pelo resultante da prioridade
O IBGC (2007) sinaliza quatro formas de tratamento para os riscos:
- Evitar o risco, optando-se por não se envolver
- Aceitar o risco, tendo como alternativas reter o risco no nível, reduzir ou minimizar
- Prevenir e reduzir os riscos e os danos, através de medidas que virão diminuir a probabilidade de ocorrência e contingenciamentos
- Capacitar a organização para identificar os riscos, antecipá-los,mensurá-los, monitorá-los e mitigá-lo
7.3.5 Modelos de avaliação de sustentabilidade
Há inúmeros relatórios que as empresaspodem apresentar para comunicar as ações à sociedade, por exemplo:
- Balanço social
- Indicadores Ethos
- Global Reporting Initiative (GRI)
- Índice de sustentabilidade empresarial (ISE)
- ISO 26000
- The International Framework do Relato Integrado (RI)
Mas não é somente no âmbito empresarial que novos indicadores e índicesforam desenvolvidos e passaram a ser divulgados:
Produto interno bruto (PIB): Soma de todos os bens e serviços produzidos em uma área geográfica em um determinado período
Índice de desnenvolvimento humano (IDH): Congrega o PIB per capita duas dimensões sociais:
- Longevidade
- Educação
- Indicadores de desenvolvimento sustentável (IDS): 62 indicadore sagrupados em quatro dimensões de sustentabilidade
- Ambiental
- Social
- Econômico
- Institucional
- Índice de felicidade interna bruta (FIB): Mensura nove dimensões que correspondem a:
- Bem-estar psicológico
- Uso do tempo
- Vitalidade da comunidade
- Diversidade cultural
- Saúde
- Educação
- Diversidade e resiliência ecológica
- Padrão de vida
- Boa governança
- Inclusive wealth index (IWI): Integra variáveis relativas aos capitais econômico, social e natural com a taxa de crescimento demográfico, numa perspectiva de longo prazo.